A grama sintética é uma característica comum nos esportes e obrigatória no futebol society, no entanto ela percorreu um longo caminho de melhorias até se tornar um produto bem aceito como é hoje em dia.
A ideia de usar o que viria a ser a grama sintética veio como uma solução para um outro problema. Lá nos anos 60 foi construído nos Estados Unidos o primeiro estádio de esportes coberto. O local era destinado a jogos de basebol e futebol americano e tinha um gramado convencional. Sendo assim, a cobertura era transparente para permitir a iluminação necessária ao crescimento da grama.
No entanto, o contraste de luz e sombra e o reflexo da luz solar nas estruturas metálicas atrapalhava a visibilidade dos jogadores. Para resolver este problema, pintaram a cobertura do estádio, porém a falta de iluminação acabou por impedir o crescimento da grama natural no campo. Daí veio a ideia de utilizar uma “grama artificial”, que na verdade não era nada mais que um carpete mais espesso.
No começo, os jogadores estranharam muito, e também se feriram, pois o material utilizado, a base de nylon, causava lesões na pele como queimaduras quando os jogadores deslizavam pelo chão. Como consequência, o uso da “grama sintética” começou a decair, porém algumas décadas depois com a utilização de materiais e técnicas diferentes, o produto começou a ser mais bem aceito e atualmente é largamente utilizado.
Para evitar o atrito excessivo com a pele foi adicionado ao piso de grama sintética materiais que têm efeito anti-aderente. Este material é um “preenchedor” que é jogado sobre a base constituída de filamentos plásticos de polietileno. O preenchedor mais utilizado nos campos de futebol society é a borracha granulada, porém algumas vezes a areia também é utilizada.
O custo por metro quadrado da grama sintética varia entre 30 e 50 reais atualmente, sendo que para um campo pequeno de futebol society o custo total varia entre 34 mil e 56 mil reais. Realmente é um valor alto, porém quando comparada à grama natural, a grama sintética é mais resistente, suportando o uso intensivo do campo e demandando muito pouca manutenção. No final, o custo geralmente compensa, porém a cada 5 anos em média o material deve ser trocado. Lembre-se disso!
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